quarta-feira, 31 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Futebol novamente ,mas pela negativa
Vão distantes os tempos que me iniciei no desporto. Depois de uma fugaz passagem pelo Hóquei em Campo, passei para o Futebol, parece que foi ontem e já lá vão trinta e tal anos, muitas alegrias, algumas frustrações vividas mas nunca tinha passado por nada semelhante ao que aconteceu hoje.
Jamais, alguma palavra ou acto meu ,tinha dado azo a qualquer chamada à atenção a qualquer repreensão e muito menos a ser posto no “olho da rua”.
Não fazia portanto a menor ideia do que era ser expulso dum jogo de Futebol.
Hoje aconteceu. Nem no mais infinito recôndito da minha imaginação ,via a minha virgindade neste capítulo, ser perdida assim tão sem glória.
Quanta revolta e tristeza me vai na alma.
Aprendi de tenra idade a dirigir-me a pessoas que não conheço por senhor. Durante estes anos, como Enfermeiro e como Dirigente sempre me habituei a ouvir no futebol a terminologia senhor arbitro, senhor Jogador, senhor delegado, ou seja senhor vem sempre antes do interveniente no fenómeno Futebol.
Também li nos regulamentos que nenhum jogador pode dirigir-se ao público, muito menos com expressões menos apropriadas.
Aconteceu que o atleta nº77 do Ferreira de Aves, mandou os ocupantes do banco do Resende e adeptos para o c….
E é que ninguém gosta de ser mandado para esse sítio.
E como os jogadores e delegados ao jogo também não gostam, protestaram junto de um personagem a quem futebolisticamente se chama de juiz auxiliar, que tinha uma diminuição da acuidade auditiva e uma hiper visão. Não ouviu e tem todo o direito a não ouvir, (cada um só ouve o que quer ouvir) mas com a insistência dos protestos acordou e mesmo não ouvindo, chamou o árbitro que a pedido da figurinha brindou o Bininho com cartão amarelo. Insurgi-me contra o facto, pois já lá vão uns anos em que Mário Soares disse que tínhamos direito à indignação e vai daí ousei dizer “ senhor árbitro, o outro provocou e o meu atleta é que leva cartão” respondeu-me o dito cujo de imediato de indicador em riste “Você cala-se já ou vai para a rua”, e eu com este maldito feitio que não gosto de comer e calar retorqui tão só “ Você não, o Senhor”, afinal o regulamento dá-me essa importância de ser tratado educadamente por “SENHOR” mas o dito cujo não leu o mesmo regulamento e zás “ Rua você está expulso”. E como nestas coisas manda quem tem o apito e como eu não tenho apito lá tive que trocar um lugar sentado no banco por um lugar de pé na bancada.
Contado ninguém acredita e porá em causa a sanidade mental de quem tal evento relatar, mas isto, para que conste foi o que aconteceu. A verdade nua e crua, nem mais uma palavra que um qualquer miúdo mesmo usando fato e gravata poderá por em causa. Se necessário poder-se-a recorrer ao polígrafo para aferir esta evidência se disso houver dúvida. Poderia até a agradecer-lhe o favor que prestava à causa, mas limitei-me a abandonar o terreno de jogo porque é assim que deve ser mesmo que a estupefacção seja muita.
O sentimento causado, foi de revolta, por alguém, mal formado ter manchado a minha reputação em termos Desportivos.
Agora o senhor, menino ou o você, escreverá o que bem lhe aprouver no relatório, dirá certamente que foi muito ofendido e mesmo existindo testemunhas das ocorrências ocorridas não haverá interesse em averiguar os factos. É assim que deve ser . Quem não quiser estas regras tem toda a liberdade para ir embora.
E ainda foi dito que não era por acaso que o trio tinha sido escolhido.
Estas coisas fazem-me pensar seriamente se quero, se devo se posso continuar a fazer parte disto.
Talvez não.
http://musicadeanuncios.net/anuncio_UEFA_Liga_dos_Campeoes
Jamais, alguma palavra ou acto meu ,tinha dado azo a qualquer chamada à atenção a qualquer repreensão e muito menos a ser posto no “olho da rua”.
Não fazia portanto a menor ideia do que era ser expulso dum jogo de Futebol.
Hoje aconteceu. Nem no mais infinito recôndito da minha imaginação ,via a minha virgindade neste capítulo, ser perdida assim tão sem glória.
Quanta revolta e tristeza me vai na alma.
Aprendi de tenra idade a dirigir-me a pessoas que não conheço por senhor. Durante estes anos, como Enfermeiro e como Dirigente sempre me habituei a ouvir no futebol a terminologia senhor arbitro, senhor Jogador, senhor delegado, ou seja senhor vem sempre antes do interveniente no fenómeno Futebol.
Também li nos regulamentos que nenhum jogador pode dirigir-se ao público, muito menos com expressões menos apropriadas.
Aconteceu que o atleta nº77 do Ferreira de Aves, mandou os ocupantes do banco do Resende e adeptos para o c….
E é que ninguém gosta de ser mandado para esse sítio.
E como os jogadores e delegados ao jogo também não gostam, protestaram junto de um personagem a quem futebolisticamente se chama de juiz auxiliar, que tinha uma diminuição da acuidade auditiva e uma hiper visão. Não ouviu e tem todo o direito a não ouvir, (cada um só ouve o que quer ouvir) mas com a insistência dos protestos acordou e mesmo não ouvindo, chamou o árbitro que a pedido da figurinha brindou o Bininho com cartão amarelo. Insurgi-me contra o facto, pois já lá vão uns anos em que Mário Soares disse que tínhamos direito à indignação e vai daí ousei dizer “ senhor árbitro, o outro provocou e o meu atleta é que leva cartão” respondeu-me o dito cujo de imediato de indicador em riste “Você cala-se já ou vai para a rua”, e eu com este maldito feitio que não gosto de comer e calar retorqui tão só “ Você não, o Senhor”, afinal o regulamento dá-me essa importância de ser tratado educadamente por “SENHOR” mas o dito cujo não leu o mesmo regulamento e zás “ Rua você está expulso”. E como nestas coisas manda quem tem o apito e como eu não tenho apito lá tive que trocar um lugar sentado no banco por um lugar de pé na bancada.
Contado ninguém acredita e porá em causa a sanidade mental de quem tal evento relatar, mas isto, para que conste foi o que aconteceu. A verdade nua e crua, nem mais uma palavra que um qualquer miúdo mesmo usando fato e gravata poderá por em causa. Se necessário poder-se-a recorrer ao polígrafo para aferir esta evidência se disso houver dúvida. Poderia até a agradecer-lhe o favor que prestava à causa, mas limitei-me a abandonar o terreno de jogo porque é assim que deve ser mesmo que a estupefacção seja muita.
O sentimento causado, foi de revolta, por alguém, mal formado ter manchado a minha reputação em termos Desportivos.
Agora o senhor, menino ou o você, escreverá o que bem lhe aprouver no relatório, dirá certamente que foi muito ofendido e mesmo existindo testemunhas das ocorrências ocorridas não haverá interesse em averiguar os factos. É assim que deve ser . Quem não quiser estas regras tem toda a liberdade para ir embora.
E ainda foi dito que não era por acaso que o trio tinha sido escolhido.
Estas coisas fazem-me pensar seriamente se quero, se devo se posso continuar a fazer parte disto.
Talvez não.
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