A terra,
Ou como tu, pastor, que cantas a bordar
A serra
De brancura,assim eu canto, sem me ouvir cantar,
Livre e à minha altura.
Semear trigo e apascentar ovelhas
É oficiar à vida
Numa missa campal.
Mas como sobra desse ritual
Uma leve e gratuita melodia,
Junto o meu canto de homem natural
Ao grande coro dessa poesia.
Miguel Torga ,in CÂNTICO DO HOMEM
2 comentários:
Eu tb gosto muito do Miguel Torga
beijos (ainda de longe por causa da estúpida virose que me tem posto literalmente K.O.)
Mana Velha (ou Mariadosol já que a Tinta azul não gosta que use Velha!!! eheheheh)
Miguel Torga, incontornável. A força das suas palavras, quiça, resultado da " granítica " origem da sua existencia, aliadas á profunda sensibilidade,e respeito pela pessoa humana, a que a profissão o "obrigou ",a exponenciar, será sempre ume referência para a "gente do Norte "
Né "tudoanorte"
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