quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

27 de Dezembro de 1915


Faria hoje, se ainda estivesse entre nós, 92 anos
Do muito que haveria para dizer, apenas quero exprimir o enorme orgulho que sinto em ser seu filho e no grande legado que nos deixou, valores que foi capaz de nos transmitir.

Cuidado com a chaminé

A chaminé é um dos elementos que se destaca nesta quadra Natalícia pois como reza a tradição é a porta de entrada do Pai Natal e é sobretudo acolhedor estar junto do lume de uma lareira nestes dias frios de Inverno.
A última coisa em que se pensa é nas condições em que se encontra o interior da chaminé e esquecemos que é por onde escapam os fumos e gases emitidos pela queima da lenha na lareira.
Quando nos distraímos com essa limpeza, pode-se sofrer a indesejada surpresa da chaminé se incendiar e o prazer torna-se num grande problema.Uma chaminé suja pode causar um incêndio no seu interior em virtude de ser a parte da casa que está exposta a altas temperaturas e estar em contacto directo com as chamas emitidas pela combustão das madeiras que se queimam na lareira. Um incêndio numa chaminé, para além de danificar a estrutura da mesma, pode incendiar toda a casa ou mesmo causar uma explosão.Por desconhecimento, nunca tinha procedido à limpeza da chaminé, daí o grande susto porque passamos na noite da consoada quando, abruptamente as chamas atingiram proporções alarmantes.
Se tem chaminé para evitar qualquer problema, basta efectuar a limpeza da chaminé regularmente e inspeccionar a mesma pelo menos uma vez por ano, não só pelos riscos de incêndio mas também porque existem aves que escolhem as chaminés para aí edificarem os seus ninhos, o que prejudica o bom funcionamento do cano da chaminé.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Prótese da cabeça do fémur

Depois deste pequeno interregno, voltei….
Agora mais valioso.
Desde o passado 14 de Dezembro que o meu esqueleto passou a incorporar uma “peça nova”, para substituir a necrosada cabeça do fémur esquerdo. Apesar de algumas dores que ainda persistem, tudo parece estar a evoluir favoravelmente.
Aproveito para agradecer a todos aqueles, que têm estado das mais diversas maneiras comigo nesta fase menos fácil da minha vida.
Lá para Janeiro já devo estar apto a jogar……

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Doiro ,mais uns pedaços





















Perante estas magnificas paisagens toda e qualquer palavra é por demais desnecessária.





quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Eleição do Bastonário da Ordem dos Enfermeiros


É com tristeza e algum ressentimento até ,que verifico que a maior Ordem profissional deste País, a Enfermagem, não merece o mais singelo comentário dos media.
Amanhã dia 13 de Dezembro, de entre três candidatos, será eleito pelos seus pares o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros e a comunicação social falada e escrita prima pelo mutismo ensurdecedor, nada, nem a mais insignificante referência.
Tenho a certeza que o interesse que a Enfermagem merece por parte da opinião publicada é inversamente proporcional ao que existe por parte do cidadão comum.
Porque será que os Enfermeiros continuam a ser filhos de um deus menor no panorama da saúde em Portugal, quando são eles um dos pilares essenciais da saúde.
Alguém consegue imaginar o edifício saúde sem estes profissionais?
Se todos são importantes porque de uns se fala até à exaustão e outros pura e simplesmente se olvidam.
Felizmente não é assim que me sinto tratado no dia a dia

domingo, 9 de dezembro de 2007

Festa dos Socialistas de Resende

Decorreu ontem em ambiente de grande animação e participação a festa organizada pela Concelhia do Partido Socialistas de Resende .
Para a posteridade fica a foto de alguns dos Socialistas de Felgueiras .

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dia Internacional do Deficiente


Apesar da evolução verificada , a nossa sociedade ainda não está preparada para tratar dos limites e diferenças do outro. E os deficientes físicos são pessoas que sofrem muito com isso.
Quando a sociedade não dá o mínimo de condições para que pessoas portadoras de deficiência física exerçam uma vida de cidadania em todo semelhante aos ditos normais.
Simples actos do dia-a-dia e aspectos fundamentais na vida de qualquer um, como andar em transportes públicos, ir a um banco ou supermercado ou simplesmente andar pelas ruas torna-se muito difícil quando não impossível e só com de ajuda de terceiros é possível ao cidadão portador de deficiência aceder a muitos locais públicos.
Os impedimentos na vida dos deficientes devem ser eliminados, mas não por piedade,mas pelo direito constitucional que o deficiente tem de ser incluído na sociedade.
Regra geral os deficientes são pessoas produtivas, a debilidade de um membro não significa a debilidade da mente.
Portugal apesar de ser dos países com melhor legislação nesta área ,legislação esta que assegura aos deficientes o exercício de seus direitos individuais e sociais, além de sua efectiva integração social está muito longe de ser cumprida. Em termos reais, isso significa que os valores básicos de igualdade e oportunidade devem ser respeitados, assim como de qualquer pessoa.
Os deficientes, levando em conta suas limitações, têm direito ao acesso de educação especial gratuita, cuidados especializados no domicilio de saúde ao deficiente grave, inserção no mercado de trabalho no sector público e privado e facilidade de acesso em edificações e vias públicas, remoção das barreiras arquitectónicas.
O deficiente jamais deve ser alvo de pena,mas sim do cidadão com o direito à diferença.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O Futebol em Felgueiras


Diziam os mais antigos que o futebol no concelho de Resende, (pelo menos com alguma organização) teria começado em Felgueiras, nos anos 20.
O grande impulsionador teria sido um tal “Tio Moradeiras”, que e enquanto jovem esteve no Brasil e lá terá jogado “a sério” num dos clubes nascentes na cidade do Rio de Janeiro. (o Dr. Joaquim C. Duarte refere no seu livro “Resende e a sua história”um José Rodrigues Adegas, que pode bem ser esse tal “tio Moradeiras” que me referenciaram.
Por circunstâncias da sua vida regressou a Felgueiras, tendo começado a ensinar as suas habilidades aos moços que nessa altura abundavam lá pela terra.
Por coincidência, por essa altura regressava também da I Grande Guerra. Mundial o Sr. Francisco Matos, mais conhecido pelo “Chico Caldas”, que mercê do convívio lá por terras da Flandres com os ingleses terá feito dele também um apaixonado pelo futebol.
Já em Felgueiras, consta que comprou um equipamento completo, isto é camisola, calção, meias e chuteiras elementos essenciais para que se formasse uma equipa.
Ao que consegui apurar os primeiros pontapés na bola começaram-se a dar num campo situado nos “Chãos” (o Dr. Joaquim C. Duarte refere a Vermiosa) , posteriormente foi o mesmo transferido para o lugar do Moitedo, numa leira pertencente actualmente ao Dr. Albino Matos. Algumas desavenças terão feito com que o mesmo fosse transferido para o Espírito Santo, para terrenos que pertenciam ao próprio Chico Caldas e família e onde ainda hoje se mantém.
O campo antigo, do qual me recordo bem, seria cerca de metade do actual não sendo totalmente direito e tinha umas balizas improvisadas de troncos de pinheiro.
Por volta de 1975 após peditório sobretudo aos Felgueirenses na diáspora conseguiram-se meios para proceder ao nivelamento e ampliação, para as dimensões actuais, nos últimos anos a Junta de Freguesia introduziu alguns melhoramentos, construção de muros de suporte e construção de Balneários.
Pelo que ainda recordo da minha meninice e pelo que me ia sendo transmitido havia grande bairrismo e grandes assistências aos jogos.
Nos dias em que havia jogos aparecia praticamente toda a gente que formavam claques mais ou menos organizadas, pois ainda me recordo de ouvir cantar
Olha o balão
Olha o balãozinho
Magueija enfiada num pauzinho
Gralheira já morreu
Só lhe falta o caixão
Magueija está de luto
Felgueiras é campeão;
Segundo relatos dos mais antigos existiram grandes equipas, que levavam de vencida as equipas vizinhas, contavam também da grande rivalidade existente sobretudo com Resende. Ficou célebre um jogo realizado entre a equipa de Felgueiras, tendo como oponente a equipa Resende, jogo realizado num campo existente no Penuzém que não chegou a acabar por se ter transformado em batalha campal, sendo que depois da contenda sobraram algumas cabeças rachadas.
Outros episódios marcaram os encontros entre Resende e Felgueiras, como o protagonizado entre o José de Almeida “o Barrote”, que furou por entre as pernas do Ilídio de Almeida
Muitos foram os que vestiram a camisola de Felgueiras que inicialmente teria uma risca preta transversal (Vasco da Gama), posteriormente nos anos sessenta era de riscas horizontais, pretas e brancas, calção preto meias igualmente com riscas horizontais brancas e pretas e as chuteiras eram com travessões
Muitos foram os nomes que se tornaram famosos, sendo os que mais se destacaram o Zé Brasileiro, Alcides Pinto, o Tó Zé, dos Vinhais e tantos outros.


domingo, 25 de novembro de 2007

Magusto 2007

Logo cedinho foram chegando os primeiros e para melhor aconchego sentaram-se ao sol a contar as últimas

Apesar do frio os séniores também marcaram presença .


A Silvia foi incansável nos grelhados .


Quentinhas e boas acabadas de assar na Padaria do Barreiro



Alguns dos muitos que estiveram presentes .
Respeitando a vontade da maioria e pela forte adesão é para repetir.
Houve até propostas para novos eventos . Iremos ver se são exequiveis já em Dezembro.



segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Magusto da Junta de Freguesia de Felgueiras


Vai realizar-se no próximo Domingo dia 25 de Novembro a partir das 15 horas o já tradicional magusto, organizado pela Junta de Freguesia de Felgueiras.
Haverá comes e bebes, castanhas como não podia deixar de ser, música e alguma animação.
O local da realização é junto aos balneários do campo de futebol.
Fica o convite a todos os Felgueirenses para comparecerem no domingo a este convívio.

domingo, 18 de novembro de 2007

Paisagens de Outono























Este percuso é interessante se feito a pé para quem for capaz ,quem não sente capaz terá de arranjar alternativa e socorri-me do velho Terrano ,fiel amigo de muitas aventuras por esta serra do Montemuro.
Tudo isto para matar saúdades de antigas jornadas de caça e que também terminavam no sempre acolhedor restaurante "Encosta do Moinho" com o sempre apetitoso cozido.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

DIABETES

Diabetes
Sete por cento do orçamento da Saúde "em custos directos" é o preço que Portugal paga por causa da diabetes, segundo afirmou o coordenador do Programa Nacional de Combate à Diabetes, lamentando a assimetria regional das medidas de prevenção das complicações associadas à doença.
Segundo este especialista, o novo Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes Mellitus – deve ser "prioritário no âmbito do Plano Nacional de Saúde (PNS), uma estratégia global para ganhos em Saúde em vigor até 2010", e "não um entre os 40 programas [de luta contra várias doenças] que existem".
Os epidemiologistas vêm alertando, para a tendência de crescimento da incidência da doença, devido ao envelhecimento da população, ao sedentarismo e aos maus hábitos alimentares. Defendem os vários especialistas que para combater a diabetes, essa luta tem de envolver os ministérios da Saúde, Educação e Cultura, visto que a doença surge associada a um "défice cultural". Além disso, como a diabetes está intimamente ligada à obesidade, a prevenção e combate passa também pelo "aumento do nível de escolaridade".
Nas comemorações do Dia Mundial da Diabetes foi lançado o livro 'No Pico da Liberdade', promovido pela Associação de Jovens Diabéticos de Portugal, que descreve a aventura de sete jovens portugueses (entre os 18 e os 31 anos) que em 2005 conseguiram chegar ao cimo do Kilimanjaro. Foram os primeiros diabéticos do mundo a conseguir alcançar o ponto mais alto de África (5.895 metros de altitude).
Ana Martins – autora do livro e mãe de um dos jovens – disse que decidiu escrever "porque achei que a história deles devia ficar documentada, para que todos os diabéticos acreditem que podem viver a sua vida normalmente". A obra visa, também, "sossegar os pais e quebrar mentalidades e preconceitos".
Há cinco anos, Ana Martins soube que o seu filho, actualmente com 22 anos, era diabético. Recorda-se que descobriu a doença por acaso, ao observar que o seu filho: "passou a beber muita água e emagreceu muito. Além disso, ia frequentemente à casa de banho e comia muitas coisas doces". Uma visita ao médico foi o bastante para o diagnóstico. Hoje, o filho (cujo nome prefere não revelar) leva uma vida normal, fazendo frequentemente os testes para o controlo, o tratamento com insulina, e ajudando a combater a doença através do desporto.

sábado, 10 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Falando do Serviço Nacional de Saúde

    Ineficiências do SNS

    Pretendo com esta exposição demonstrar algumas ineficiências do SNS e veicular algumas sugestões que em minha opinião poderão levar à melhoria e consequentemente à sustentabilidade do próprio Serviço Nacional de Saúde.Destaco quatro pontos que considero serem os essenciais e implicam apenas pequenas alterações que se forem postas em prática poderão melhorar a qualidade dos cuidados a prestar , diminuir custos e trazer mais equidade ao sistema ; A gestão dos Centros de Saúde; Os recursos humanos; A politica do medicamento e a integração dos Centros de Saúde nas Autarquias.A gestão dos Centros de Saúde - O órgão gestor em última análise poderia ser nomeado por orientação politica, salvaguardando sempre a competência profissional e exigível formação na área de gestão, devendo esses gestores , Médicos ou Enfermeiros ser responsabilizados em qualquer momento por essa gestão .A politica de recursos humanos, teria de se alicerçar na estabilidade das equipes e deveria haver autonomia dos Centros de saúde para procederem à contratação dos seus próprios recursos.Sendo verdade que os medicamentos são uma fatia deveras importante na factura do SNS, propunha a criação de farmácias no Centro de Saúde que à semelhança do que já se faz em termos de material de ostomias e anticonceptivos, forneceria a medicação prescrita aos utentes do SNS. Medicação essa que teria de ser prescrita pelo principio activo e não pelo nome comercial.Inicialmente poder-se-ia começar experimentalmente pelas doenças crónicas (diabetes, hipertensão etc.), para numa segunda fase atingir todas as patologias.Os recursos a afectar seriam diminutos pois seriam aproveitadas as farmácias já existentes nos Centros de Saúde e exigiriam apenas um Enfermeiro ,mais algumas horas por dia no atendimento .Uma outra medida que vejo poder ser muito vantajosa seria a integração dos Centros de Saúde no poder Autárquico (pelo menos os de pequena dimensão e situados no interior)as vantagens em meu entender e pelo conhecimento que tenho da situação seriam enormes.
    Destacaria como principal vantagem , que o centro de decisão ficaria muito mais próximo do utente e haveria todo um aproveitamento do , know-how das Autarquias e aproveitamento dos recursos que a administração local possui serviços de limpeza, transportes, reparação e conservação de instalações, utilização de técnicos do serviços sociais etc. etc.) A próximidade diminuíria custos e seriam de extrema utilidade pois permitia resolver alguns problemas em tempo útil e certamente desonerava em muito os custos , permitindo uma gestão mais eficaz e eficiente dos recursos, contribuindo para a diminuição de despesa para os centros de saúde .
    Permitiriam ao cidadão comum sempre que tivesse reclamações o poder fazer em reuniões da Câmara ou Assembleias MunicipaisPor outro lado estariam sujeitos ao veredicto popular que de quatro em quatro anos poderia sufragar também esses serviços

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

as alminhas do Barreiro

Recordo com grande emoção hoje dia 1 de Novembro toda uma geração de homens bons .
Eram os do Barreiro .

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Será que há pinceis que descrevam?



E fechou-se na curva do horizonte

O mundo que me fora concedido

Sem guardas e sem leis em cada fonte,

Irreal, integral e desmedido.

MIGUEL TORGA in Cântico do Homem





sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Maria David

Porque hoje é dia 19 de Outubro,
logo, a Maria completa dez radiosas primaveras
e eu mal consigo
caber em mim de contente
por ter esta flor preciosa no meu jardim.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Redes de cuidados continuados

Cuidados Continuados
O aumento progressivo da esperança média de vida e o aumento de pessoas vítimas de acidentes ou com patologias de evolução prolongada, e potencialmente incapacitantes criam novas necessidades de cuidados de saúde em situação de dependência, exigindo habitualmente uma forte componente de apoio psico-social, a que se deu a designação de cuidados continuados.
Os serviços de cuidados continuados devem continuar a investir num nível intermédio de cuidados entre o nível de actuação dos Centros de Saúde e o nível de actuação Hospitalar, que deve passar por unidades adequadas de internamentos, por unidades de dia de reabilitação global e unidades móveis de prestação de cuidados domiciliários. Desta forma, será possível garantir a continuidade entre as acções preventivas, terapêuticas e correctivas de acordo com um plano individual de cuidados para cada utilizador.
Os cuidados continuados destinam-se a colmatar uma lacuna, realmente existente na sociedade portuguesa, no que se refere à escassez de respostas adequadas que satisfaçam as necessidades de cuidados de saúde decorrentes de situações de dependência, resultantes de doença de evolução prolongada, que se estima virem a aumentar nas próximas décadas. O Despacho Conjunto nº 407/98, de 18 de Julho, possibilitou o lançamento de intervenções articuladas de apoio social e de cuidados de saúde continuados, dirigidos às pessoas em situação de dependência, através da criação das respostas integradas “Apoio Domiciliário Integrado” (ADI) e “Unidade de Apoio Integrado” (UAI). Estas e outras unidades carecem de uma melhor definição do perfil dos serviços a oferecer e dos seus utilizadores.
Mais recentemente foi aprovada a Rede de Cuidados Continuados136, constituída por “todas as entidade públicas, sociais e privadas, habilitadas à prestação de cuidados de saúde destinados a promover, restaurar e manter a qualidade de vida, o bem-estar e o conforto dos cidadãos necessitados dos mesmos em consequência de doença crónica ou degenerativa, ou por qualquer outra razão física ou psicológica susceptível de causar a sua limitação funcional ou dependência de outrem, incluindo o recurso a todos os meios técnicos e humanos adequados ao alívio da dor e do sofrimento, a minorar a angústia e a dignificar o período terminal da vida”. Este recente diploma legal visa garantir um regime de complementaridade e estreita articulação entre todas as redes de cuidados de saúde nos sectores primários e Hospitalares. 136 Decreto-Lei nº 281/2003, de 8 de Novembro.
Ministério da Saúde Plano Nacional de Saúde Doc. Trabalho - 11.02.2004 92
Intervenções necessárias e objectivos estratégicos
Desenvolvimento da Rede Nacional de Cuidados Continuados
Tendo sido legislada a Rede de Cuidados Continuados, assente num “conjunto de serviços prestadores de cuidados de recuperação em interligação com a rede de cuidados primários e com os Hospitais integrados na rede de prestação de cuidados de saúde, visando prevenir situações de dependência, mediante um plano individual de intervenção complementar de recuperação global”, importa: a) desenvolver uma correcta articulação com as entidades referenciadoras (Hospitais ou Centros de Saúde da área geográfica) e com os serviços responsáveis pela continuidade dos cuidados (Unidade de Internamento, Unidade de Recuperação Global e Unidade Móvel Domiciliária)
; b ) incrementar a ligação dos serviços prestadores de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde e as IPSS.

domingo, 7 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

COMO É FÁCIL SER SOLIDÁRIO




Operação Tampinhas atingiu as 53 toneladas

André vai, após seis anos de luta, ter a sua cadeira de rodas. Família juntou 10 toneladas de tampas
Solidariedade, ambiente e resíduos. Foram estas as palavras-chave que permitiram que 53 toneladas de tampas se convertessem em 113 equipamentos ortopédicos e similares. A Lipor, empresa de gestão valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos, promoveu, pela segunda vez, a Operação Tampinhas. Ontem, entregou os certificados que vão permitir aos beneficiários terem acesso aos equipamentos. Foram dez meses de recolha e o resultado foram mais de 33 mil euros. O sorriso de André Gouveia, 12 anos, era o espelho de satisfação que vai repetir-se em todos os que vão usufruir dos equipamentos. Residente em Rio Tinto, Gondomar, André sofre desde nascença de paralisia cerebral e há seis anos que os pais lutavam por uma cadeira de rodas eléctrica. "É uma felicidade muito grande. Vai, finalmente, poder brincar no pátio com as irmãs e no recreio com os colegas". Ana Gouveia, mãe do menino, explicou ao JN que conseguiram 10 toneladas de tampas, três delas recolhidas em diversas instituições de Lamego, de onde são naturais. " Fomos nós que trouxemos as tampas para a Lipor. Havia alturas em que enchíamos a mala do carro e tínhamos a noção que iam ser poucas", diz, explicando que as tampas valem pelo peso. André Gouveia foi um dos sete contemplados, mas na sua maioria os beneficiários foram associações de solidariedade social. No total, foram 17 vindas da área de intervenção da Lipor (Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde) e 10 de outros concelhos. O pólo de Gaia da Cruz Vermelha é outro exemplo. Vai agora adquirir uma cama manual, um colchão tripartido, uma cadeira de banho giratória e quatro pares de canadianas. "Começou como uma brincadeira e quando nos apercebemos já tínhamos o hall de entrada cheio", afirmou Carina Pinto, assistente social na Cruz Vermelha. "Esperemos que na próxima fase consigamos atingir 100 ou 150 mil", prometeu Macedo Vieira administrador da Lipor, adiantando, em declarações ao JN, que estão receptivos a alargar a iniciativa a outros resíduos.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Lagariça , Mosteiro de Cárquere

Torre da Lagariça, freguesia de S. Cipriano, 30 de Setembro de 1953-
Ainda bem que vim a este desterro tirara prova real às minhas conclusões de ontem.
Aqui o cenário natural corresponde inteiramente ao literário de A Ilustre Casa de Ramires.
Desde o titulo da obra, tirado do nome da pequena povoação que fica em frente, à famigerada torre, sólida e carrancuda, a Craquede que é o arruinado mosteiro de Cárquere a dois passos, a Oliveira, caiada e tangível lá em baixo, quanto no livro é susceptível de identificação pode ser identificado. E no entanto…Chega a parecer Feitiçaria: temos tudo e falta o essencial. Ou melhor: os lugares e as coisa estão animados de uma vida que a auscultação física não confirma . Uma presença oculta por detrás da realidade fá-la pulsar ,sem que ela na verdade se mova. E essa força secreta não é outra senão o génio do romancista. É Eça a cometer façanhas encarnado em Tructesindo e a contá-las na pele de Gonçalo. Por isso ,para que o romance se encontre ,é preciso sabê-lo primeiro ,trazê-lo à memória ,colar cada página a cada pormenor da paisagem , que só então fica palpitante e habitada.

Miguel Torga
in DIÁRIO VII

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Há 54 anos MIGUEL TORGA escrevia

Data de 1 de Outubro de 1953, este texto escrito por Miguel Torga, que diz:
No fundo, foi bom eu ter abandonado a casa paterna quase ao nascer. Fiquei sempre a ver as palhas do milho como penas de aconchego. Não houve tempo para a mínima erosão. Envolvidas numa redoma de saudade que nunca foi quebrada, as impressões infantis guardam toda a pureza de um amanhecer sem ocaso. Intemporal e mítica, a paisagem geográfica é nos meus sentidos uma perpétua miragem; quanto à outra, a humana, tais virtudes lhe descubro, que parece que só junto dela sou gente. Às raras horas de céptica objectividade são guinadas passageiras. È na exaltação e na confiança que o corpo respiram aqui. Em cada visita que faço a este chão amado lembra mais uma peregrinação de sonâmbulo do que um contacto acordado. É como se viesse ao cimo de uma serra cumprir uma promessa e andasse de joelhos à volta da ermida a cercá-la de intangibilidade, sem olhos para reparar nas imperfeições do orago.

Miguel Torga in DIÁRIO VII

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Beneficiação da estrada Resende - P. Cavalar

Estão a avançar em bom ritmo as obras de beneficiação da estrada de Resende à Ponte da Cavalar . O calvário que se tornou transitar nesta estrada nos últimos tempos está a chegar ao fim.
Agora,com um problema resolvido aguardamos com ansiedade pela efectivação de um velho sonho que é a construção da 222/2, ou seja na versão actual que é a ligação do IP4 à A24, que de acordo com o que o sr. Presidente da Câmara Municipal de Resende , afirmou estará para breve o seu inicio .Pois segundo o mesmo se o governo central o não fizer nos próximos anos será o próprio a resolver .

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Simplesmente ternurento

COMUNHÃO

Tal como o camponês, que canta a semear
A terra,
Ou como tu, pastor, que cantas a bordar
A serra
De brancura,assim eu canto, sem me ouvir cantar,
Livre e à minha altura.
Semear trigo e apascentar ovelhas
É oficiar à vida
Numa missa campal.
Mas como sobra desse ritual
Uma leve e gratuita melodia,
Junto o meu canto de homem natural
Ao grande coro dessa poesia.

Miguel Torga ,in CÂNTICO DO HOMEM

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Mais um restinho de férias




Férias como alguém diz trazem-me à memoria o Alentejo, mais concretamente o litoral Alentejano, Milfontes, onde sempre que posso rumo para desfrutar de alguns prazeres que só aqui consigo usufruir.

Jantar no Fateixa, ir ao fim da tarde até à praia do Malhão e sobretudo ir à pesca mesmo no cais ,mas de preferencia de barco.

A bordo do Duca, ou do Sérica, manhã cedo sairei do porto do Canal, far-me-ei ao mar lá pra além da linha do horizonte, cavalgando na crista das ondas e sentirei o enorme prazer que um dia de pesca me dá.

Depois lá mais para a noite um sargo fresquinho (pescado por mim) grelhadinho na brasa, é realmente um dos prazeres que só aqui posso desfrutar.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

E já lá vão 29 anos

Faz hoje precisamente 29 anos que iniciei funções no então Hospital Distrital de Viseu, mais concretamente no Serviço de Cirurgia .
Em dezoito de Setembro de 1978 a cirurgia era só um serviço , composto pela Cirurgia I , II e III ,tendo logo em Outubro seguinte sido dividida em dois Serviços a I e II Dr. Ricardo (depois Dr Mega) e Dr . Ferrari e a III do Dr. Malaquias.
Quão importantes foram os três anos que aí passei no meu desenvolvimento profissional.
Recordo com saudade os colegas desse tempo em especial o chefe da altura Enfermeiro Justino e o Dr Mega de Andrade.

domingo, 16 de setembro de 2007

O casarolo da Ferraria

Quando a imagem nos toca ,para quem conhece,todo o comentário é por demais desnecessário.

O senhor Professor Lopes



Hoje ao falar com um conterrâneo residente no Brasil,surgiu à conversa a propósito de registos de nascimento o nome do Professor , Senhor Lopes.
Procurei nas minhas fotografias e encontrei esta preciosidade ,com quase 70 anos.
Se os Felgueirenses se orgulham de serem letrados , das Freguesias do concelho de Resende com maior percentagem de cursos superiores, talvez se deva a este Homem que incutiu nos nossos pais /avós,a vontade de aprender.
Obrigado senhor Lopes por este grande legado.